Natal!
Enquanto enfarpelas
Teu salão aurifulgente
Desfilam, junto às janelas
As dores de muita gente
Natal!
Um pobre foi visto
Passando sobre pedradas
Soube, depois, que era o Cristo
Batendo as portas fechadas
Natal! Quem foge ao preceito
De repartir o seu pão
Carrega um calhau no peito
Em forma de coração
O Natal em toda idade
É sempre nova alegria
Mas nos dons da caridade
O Natal é todo dia
Natal!
Festeja esquecendo
Quaisquer preconceitos vãos
Natal é Jesus dizendo
Que todos somos irmãos